segunda-feira, 29 de julho de 2013

Potencial de oportunidade.

Boa tarde amigos, mais informações importantes para vocês!!!
Estamos passando por uma revolução lenta e silenciosa, que vem redefinindo o padrão de compras da administração pública brasileira, a criação de mercados de produtos e serviços sustentáveis. Isoladamente, os números são promissores. De acordo com o Portal de Compras do Governo Federal foram adquiridos de janeiro a novembro de 2012 aproximadamente R$ 29,4 milhões em bens e serviços com critérios ambientais (200% mais que em 2010) e hoje já são mais de 750 itens cadastrados como sustentáveis no Sistema Federal de Catalogação de Material.
Porém, quando transportamos essa evolução para a base de cálculos, percebemos que existe ainda um longo caminho a trilhar. O montante de compras públicas federais de produtos e serviços sustentáveis representa apenas 0,1% do total, o equivalente a R$ 29,1 bilhões. Esse volume ainda tímido revela um enorme potencial de oportunidades para os negócios verdes no curto prazo.
No governo federal, novo marco legal vem sendo constituído desde 2010, com a publicação da Lei 12.349 - que alterou a Lei de Licitações (Lei 8.666) -, o Decreto 7.746 e a instrução Normativa nº 10. Todas essas normas foram produzidas para estabelecer critérios, práticas e diretrizes gerais tendo em vista a promoção do desenvolvimento sustentável por meio de contratações públicas.
O governo de Minas Gerais considera, desde 2006, a sustentabilidade no projeto Gestão Estratégica de Suprimentos (GES), que orienta a política de compras públicas no Estado. Em dezembro de 2012, foi publicado o Decreto 46.105, que consolida a política de compras sustentáveis de Minas Gerais e torna obrigatória a adoção de critérios de sustentabilidade que já vinham sendo observados nas compras realizadas pelo governo estadual.
No Rio, o governo passou a adotar em 2011 critérios de sustentabilidade em licitações de compras e obras públicas. Um exemplo é a reforma do Maracanã, que será entregue para a Copa das Confederações no primeiro semestre deste ano e que conterá sistema de captação de água de chuva, cadeiras recicladas e aproveitamento de resíduos.
As compras governamentais chegam a movimentar cerca de 15% do PIB. Trata-se de um volume de recursos capaz de dinamizar setores relevantes da economia brasileira e de induzir mudanças de produção e consumo. A revolução no arcabouço legal estabelecendo novas regras para compra de produtos e contratação de serviços deve ser observada com mais atenção pelas empresas e pelo conjunto da sociedade.

Fonte: CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, 29/07/2013, http://www.cebds.org.br/mudanca-promissora/

Elisangela Queiroz
Relacionamento com Mercado - Sustentares

terça-feira, 16 de julho de 2013

Empresa sustentável dá lucro???

Olá amigos, bom dia!

É a pergunta do bilhão. A resposta, convincente, pode impulsionar o novo modelo de desenvolvimento para o século 21. Uma pergunta sempre aparece nos debates sobre negócios e sustentabilidade: empresa sustentável dá lucro? Uma das muitas entidades a pesquisar o tema, a Universidade de Harvard, nos EUA, não tem dúvidas sobre a resposta: sim, as empresas sustentáveis dão lucro e ainda ganham da sociedade a "licença para lucrar".
Como a universidade chegou a essa conclusão? Pesquisando o desempenho das maiores empresas globais listadas em bolsas de valores, entre 1992 e 2010, e comparando com o número de políticas de sustentabilidade adotadas por elas nesse intervalo.
Na verificação dessas listas, a universidade enumerou as 27 políticas de sustentabilidade mais adotadas pelas empresas, nas áreas de meio ambiente (eficiência energética, redução de emissão, destinação de resíduos sólidos), social (promoção da diversidade na empresa e na comunidade, respeito aos direitos humanos, promoção da agenda do trabalho decente) e governança (transparência nas informações, código de ética).
Harvard dividiu essas empresas em dois grupos: as de alta sustentabilidade, que adotam mais de 10 políticas de sustentabilidade e começaram o processo ainda nos anos 1990; e as de baixa sustentabilidade - que possuem menos de quatro políticas de sustentabilidade e estão nesse processo desde os anos 2000.
Para verificar a performance das empresas, Harvard estudou o setor, o porte e a estrutura de capital de cada uma delas. Completou a análise com os dados obtidos pela leitura de balanços anuais e de informações nos sites institucionais, bem como entrevistas de 200 executivos, para confirmar o histórico do processo de gestão sustentável.
Agregando todas essas informações, o resultado obtido foi o seguinte: as empresas de alta sustentabilidade apresentaram melhores taxas de retorno, num período de 18 anos. O patrimônio delas valorizou 30% a mais do que aquele das empresas de baixa sustentabilidade. A rentabilidade líquida desse primeiro grupo cresceu o dobro da rentabilidade do grupo de baixa sustentabilidade.
Analisando a evolução do valor das empresas, ano a ano, também é possível verificar que, mesmo em momentos de queda nas bolsas, a desvalorização das empresas de alta sustentabilidade foi significativamente menor que a das empresas de baixa sustentabilidade.
Por que as empresas de alta sustentabilidade tiveram esse desempenho? A Universidade de Harvard também encontrou resposta a essa pergunta: elas apresentam desempenho superior porque possuem uma governança distinta, como foco no diálogo estruturado com as partes interessadas, metas sustentáveis sob a responsabilidade expressa da diretoria e maior parte do investimento direcionado para o longo prazo e para suprir as necessidades e demandas dos públicos de interesse da empresa.
Outras características da gestão dessas empresas são o sistema de compensação da liderança - atrelado tanto ao desempenho financeiro quanto ao cumprimento de metas sustentáveis - e a tomada de decisões, levando em conta dados financeiros e de mercado, bem como informações relativas às partes interessadas.
Vale ressaltar que as empresas de alta sustentabilidade adotaram a gestão sustentável voluntariamente e antes das demais, lançando tendências de mercado. Portanto, não há mais motivo para duvidar dos benefícios da sustentabilidade para os negócios. É hora de pôr mãos à obra!
Fonte: Baseado em CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, 16/07/2013, http://cebds.org.br/afinal-empresa-sustentavel-da-lucro/  

Elisangela Queiroz
Relacionamento com  Mercado - Sustentares                                                                                                     



sexta-feira, 12 de julho de 2013

O curso do futuro.

Bom dia Amigos!

Sustentabilidade virou a palavra-chave nas escolas de gestão de negócio. Cursos específicos, tais como o master em gestão de sustentabilidade da FVG - Fundação Getúlio Vargas ou o curso de extensão e especialização em gestão da sustentabilidade e responsabilidade corporativa, da UNICAMP, trazem ao mercado uma nova perspectiva para quem deseja se especializar acompanhando as tendencias do mercado.

Tem havido uma inserção bastante razoável de temas ligados à sustentabilidade nos currículos de graduação, mestrado e doutorado e a tendência é de que os cursos específicos para a área sejam uma exceção no mercado de educação executiva. 

Mas o maior desafio é tornar a sustentabilidade algo tão presente nos cursos de gestão que, no longo prazo, não se justifique ter cursos isolados para isso. E temos que salientar que a sustentabilidade não é apenas uma palavra da moda e que dela depende a sobrevivência das organizações. 

Por isso, a nova geração de gestores deve estar preparada para lidar com novos modelos de negócios. O profissional, em qualquer área, deve sempre buscar equilíbrio entre os aspectos sociais, ambientais e financeiros da empresa e, ao trazer a sustentabilidade para o currículo,  os profissionais de negócios estão atendendo a uma demanda irreversível do mercado, porque cada dia mais a exigência do consumidor em relação a temas sociais e ambientais aumenta e a cada dia os sinais são mais claros. 

Dessa forma, a tendência é que o mercado valorize cada dia mais os profissionais de gestão com conhecimento de boas práticas de sustentabilidadePara quem deseja aproveitar oportunidades nessa área, recomenda-se uma visão geral das questões ligadas aos desafios do Desenvolvimento Sustentável.

Fonte: Baseado em CEBDS - Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável http://cebds.org.br/

Elisangela Queiroz
Relacionamento com Mercado

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Olá Amigos!

Demorei um pouquinho, mas, estou de volta, e com algumas novidades para vocês.
Acabamos de lançar nossas páginas da Sustentares, acessem, sigam, compartilhem e comentem, todos os dias uma novidade para vocês!

facebook.com/pages/Sustentares

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sustentares.com

Abraços!

Dr. Benson